Na tarde desta segunda-feira (15), a polícia grega anunciou a localização de 38 refugiados sírios na região de Lavara, em Evros, incluindo uma mulher grávida e sete crianças.
Os refugiados estavam presos há vários dias em uma pequena ilhota no rio Evros, ao longo da fronteira entre Grécia e Turquia, de acordo com informações da mídia e ativistas.
No domingo, a Grécia havia relatado que não encontrou ninguém na ilhota após buscas repetidas e alertou as autoridades turcas sobre a situação. O Ministério do Interior turco se recusou a comentar.
Na segunda-feira, a polícia grega informou que os refugiados foram localizados na área de Lavara, aproximadamente 4 quilômetros ao sul das coordenadas inicialmente relatadas. Um barco também foi encontrado próximo a eles.
“As forças policiais gregas e outros serviços governamentais correram em seu auxílio assim que foram localizados, fornecendo cuidados médicos, comida, água e transferindo-os para um abrigo temporário”, afirmou a polícia em comunicado.
O ministro grego da Migração, Notis Mitarachi, declarou no Twitter que os refugiados estavam em boas condições e que a gestante estava sendo levada para um hospital como precaução.
Organizações como o Comitê Internacional de Resgate haviam solicitado anteriormente o resgate imediato dos refugiados. Segundo o Comitê, entre eles havia uma menina de 9 anos em estado crítico. Também mencionaram relatos da mídia de que sua irmã de 5 anos havia falecido após ser picada por um escorpião e que os refugiados tentaram chegar ao continente grego, mas foram repelidos.
“A situação na fronteira de Evros destaca a brutalidade das rejeições que sabemos que estão ocorrendo em várias fronteiras na Europa”, afirmou Dimitra Kalogeropoulou, diretora do Comitê Internacional de Resgate na Grécia.
As autoridades gregas não confirmaram as informações citadas pelo Comitê e negaram qualquer ação de força ao repelir refugiados ou migrantes nas fronteiras.
